sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ainda não...



Se um dia eu sorrir e ninguém souber o motivo,

Não se preocupe, ainda não é insanidade.


Se um dia uma velha lembrança encher os meus olhos de lágrimas,
Não se preocupe, ainda não é insanidade.


Se um dia uma súbita tristeza invadir meu peito,
Não se preocupe, ainda não é insanidade.

Se um dia eu tiver todos os motivos pra ser feliz e eu nada fizer,
Não se preocupe, ainda nãe é insanidade.

Se eu deixar minha imaginação dominar a realidade,

Não se preocupe, ainda não é insanidade.


Quando o chão se abrir sob os meus pés e eu quiser me deixar engolir,

Não se preocupe, ainda não é insanidade.


Quando eu me deixar envolver demais por um sentimento,

Não se preocupe, ainda não é insanidade.


Quando eu me permitir beijar,

Quando eu estiver perdida e sufocada por tanto amor,
Quando esse amor me fizer mal e

mesmo assim eu continuar amando,

Não se preocupe, ainda não é insanidade.

quinta-feira, 15 de abril de 2010



De repente,
Meus sonhos se transformaram em pesadelos
e estes tornaram-se realidade.

Tantos dias de Sol se transformaram em chuva,
Os sorrisos e as risadas se calaram,

A alegria mudou de tom e culminou com as lágrimas que rolaram sem cessar.
As palavras, os versos e as conversas se deixaram invadir pelo silêncio.


SI - LÊN - CIO


E do silêncio fez-se o riso, como do fim se fez o início.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

As vezes acho que o mundo poderia acabar agora. Sinto um certo prazer de tudo que já fiz... Tem dias que tudo parece estar bem até demais. A alegria as vezes parece ser tanta que nem cabe dentro de mim...

Dizem que o amor faz isso com as pessoas... Dizem que os olhos brilham, o coração bate mais rápido, os sorrisos mudam, os jeitos, os traços e os sentimentos, frenéticos, não param de ir e vir...


De repente... PÁRA! Parece que tudo a cabou. O vazio cresce, a histeria passa e eu não quero mais sentir nada. Não quero mais que minhas dúvidas me engulam, não quero que esse medo me domine.

De repente quero parar e apenas refletir... Aonde isso vai me levar...?

domingo, 4 de abril de 2010

A idade do Céu


Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu

Não somos o
que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Ou um capricho do sol
No jardim do céu

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu

Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu.