terça-feira, 22 de dezembro de 2009


Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão

E veio me puxando pela mão

Por onde não imaginei seguir

Me fez sentir tão bem, como ninguém

E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair

Sonhando às cegas, sem dormir

Não sei quem é você


O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa no colchão
E me partiu em tantas pelo chão

Me colocou diante de um leão

O amor me consumiu, depois sumiu

E eu até perguntei, mas ninguém viu

E fui fechando o rosto sem sentir

E mesmo atenta, sem me distrair

Não sei quem é você


No espelho da ilusão

Se retocou pra outra traição

Tentou abrir as flores do perdão

Mas bati minha raiva no portão

E não mais me procure sem razão

Me deixe aqui e solta a minha mão
E fui fechando o tempo, sem chover

Fui fechando os meus olhos, pra esquecer

Quem é você...